terça-feira, 20 de agosto de 2013

Colégio Meta (Vila Boa) – Revolução Industrial – exercícios

1) (UFPB – 2013) Em relação a chamada Terceira Revolução Industrial, identifique os aspectos que a caracterizam:

I.     Automação do processo produtivo e desconcentração espacial da produção.
II.    Uso da Inteligência Artificial e possibilidade de gerenciamento central da produção em diversas partes do mundo.
III.  Substituição de combustíveis nucleares e desenvolvimento sustentável.
IV.  Aumento dos impactos ambientais e planetarização do risco ecológico.

Estão corretos apenas:
 
a)    I e IV
b)    II e III
c)    III e IV
d)    I, II e IV
e)    I, II e III

2) (UDESC-SC – 2013) Analise os fatores de localização industrial.

I.     energia
II.    mão de obra
III.  rede de comunicação e transporte
IV.  matéria-prima

Assinale a alternativa correta.

a)    Somente os fatores I e II são verdadeiros.
b)    Somente os fatores I, III e IV são verdadeiros.
c)    Somente os fatores II e III são verdadeiros.
d)    Somente os fatores II e IV são verdadeiros.
e)    Todos os fatores são verdadeiros.

3) (UFU-MG – 2013)  


Disponível em: <http://festival.culturainglesasp.com.br>. Acesso: 20 mar. 2013.

As imagens acima, recortadas do filme Tempos Modernos de Charles Chaplin, são emblemáticas da mecanização do trabalho do homem e de um dos processos fabris mais importantes da história.

É característica do processo fabril representado pelas imagens a

a)   utilização de maquinários de tecnologia moderna, com terceirização de múltiplas atividades.
b)   contratação de poucos trabalhadores, capacitados a trabalhar com as tecnologias implantadas e organizados em pequenos grupos.
c)   eliminação da possibilidade de competição entre os trabalhadores, uma vez que a linha de montagem unifica os trabalhadores, que lutam contra suas condições de trabalho.
d)   redução da necessidade de especialização dos trabalhadores, uma vez que eles apenas executam tarefas simples, que não exigem grande conhecimento técnico.

4) (FGV – 2013) A chamada Segunda Revolução Industrial, ocorrida nas últimas décadas do século XIX, foi caracterizada:
 
a)    pela concentração do processo de industrialização na Inglaterra e pela montagem do império colonial britânico.
b)    pelo desenvolvimento da eletricidade e da siderurgia e pela expansão da industrialização para além do continente europeu.
c)    pela industrialização e pela formação de Estados nacionais no continente africano, a partir das suas antigas fronteiras culturais e linguísticas.
d)    pelo equilíbrio de forças entre as antigas colônias europeias e os Estados europeus devido à difusão da industrialização.
e)    pela retração da economia mundial devido à mecanização da produção e à diminuição da oferta de produtos industrializados.

5) (UFV-MG – 2011) A expressão Terceira Revolução Industrial ganhou validade a partir do uso dos avanços científicos e tecnológicos na indústria. No entanto, ela também abrange os progressos ocorridos em outras áreas. De uma forma ou de outra, quase todos os setores da economia e da sociedade se beneficiaram das novas conquistas do conhecimento humano.

Em relação à Terceira Revolução Industrial, é INCORRETO afirmar que ela:

a)    provocou um novo equilíbrio na economia mundial na medida em que reduziu a distância entre os países centrais e os países periféricos.
b)    teve como um dos seus efeitos o deslocamento cada vez mais significativo do poder decisório da esfera pública para os interesses da esfera privada.
c)    aprofundou a crise nos empregos tradicionais, inclusive nos países centrais, gerando o chamado desemprego estrutural e uma forte terceirização da economia.
d)    provocou uma crescente internacionalização da produção capitalista e uma reconcentração do capital pelos conglomerados transnacionais.

6) (Escola Baiana de Medicina e Saúde – 2013) Considerando o texto e os conhecimentos sobre a atual fase da Revolução Industrial e suas consequências, marque com as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas.

(   )  Diminuição do endividamento externo e das desigualdades sociais nos países periféricos, em função de uma considerável participação no comércio internacional.
(   )  Inflexibilidade nos contratos de trabalho e fortalecimento dos sindicatos ligados ao setor secundário.
(   )  Mudança na tradicional Divisão Internacional do Trabalho (DIT) e difusão do Toyotismo.
(   )  Desconcentração industrial e expansão do desemprego estrutural.
(   )  Redução do processo de terceirização e aumento do trabalho personalizado.

A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a
 01.  V V F F F
02.  F F V V F
03.  F F F V V
04.  V V F V F
05.  F V V F V

7) (PUCCAMP – 2012) A Revolução Industrial teve início no século XVIII e, hoje, pode-se afirmar com segurança que o mundo vive a Terceira Revolução Industrial que
a)    acelerou o aumento da produtividade ao mesmo tempo que reduziu o emprego de mão de obra, além de fortalecer o processo de expansão das grandes corporações transnacionais.
b)    ampliou os impactos ambientais porque permaneceu privilegiando a matriz energética baseada em combustíveis fósseis e manteve a siderúrgica como indústria-chave.
c)    modernizou a linha de montagem através da revalorização da divisão técnica do trabalho e reduziu sensivelmente o desemprego estrutural.
d)    aprofundou a divisão internacional do trabalho porque, os países que foram impossibilitados de avançar com a industrialização retomaram as exportações de matérias primas.
e)    desenvolveu um modelo de crescimento urbano industrial que, após atingir os países ricos chegou aos países emergentes e, provavelmente, atinja os países pobres nas próximas décadas.

8) (UNIFOR – CE / 2012) A Segunda Revolução Industrial ocorrida, fundamentalmente, a partir da terceira década do século XIX, provocou profundas transformações no Sistema Capitalista de Produção. Sobre este fato histórico é incorreto afirmar:
a)    Os principais setores da Segunda Revolução Industrial foram o têxtil e o metalúrgico.
b)    A Segunda Revolução Industrial provocou a concentração e a centralização do Capital.
c)    A Segunda Revolução Industrial levou ao Imperialismo.
d)    A Segunda Revolução Industrial foi baseada no profundo avanço da Ciência Moderna e da Tecnologia.
e)    Durante a Segunda Revolução Industrial, a Inglaterra perdeu o domínio da produção de bens industrializados.

9) (UECE – 2012) Sobre a revolução técnico-científica, ou terceira revolução industrial, analise as afirmações a seguir.

I.     Seus efeitos repercutiram em todo o mundo, principalmente nos últimos 30 anos.
II.    Nela ocorrem modificações no conjunto das relações da sociedade com a natureza.
III.  Um dos seus principais impactos foi a modernização dos sistemas de transporte e telecomunicações.

É correto o que se afirma em
a)  I e II apenas.
b)    II e III apenas.
c)    I e III apenas.
d)    I, II e III.
 
10) (UEM-PR – 2008) Sobre Revolução Industrial, assinale o que for correto.
01. Trata-se de um movimento sindical organizado, em busca de melhores salários e melhores condições de trabalho no setor industrial.
02. Uma das consequências foi o processo de urbanização, com a transferência maciça de populações para os espaços urbanos.
04. Correspondeu à passagem do artesanato para a manufatura e desta para a indústria moderna.
08. Correspondeu a um intenso processo de industrialização, iniciado na Inglaterra e em outros países europeus no século XVIII, e que hoje atinge, inclusive, o Brasil.
16. Surgiu na Europa no século XVI e sustentou a Revolução do Proletariado, em que os comunistas tomaram o poder na antiga União Soviética.
Soma: _____

Gabarito
1) D
2) E
3) C
4) B
5) A
6) 02
7) A
8) A
9) D
10) 14 (2, 4 e 8)

Colégio Meta (Vila Boa) - Fome e agricultura - exercícios

1) (UCS-RS – 2013) As atividades agropecuárias são realizadas pelos seres humanos há mais de 10 mil anos. Essas atividades se desenvolveram por meio do cultivo agrícola, da utilização de ferramentas, da domesticação de animais, do aperfeiçoamento de técnicas e do uso de tecnologias.

Analise as afirmativas abaixo, sobre as atividades agropecuárias.

I.     A agropecuária comercial moderna caracteriza-se pelo uso intensivo de recursos tecnológicos, como máquinas e insumos. É necessário que a produção seja acompanhada por mão de obra especializada.
II.    Nos últimos anos, surgiu um novo recurso tecnológico, decorrente da pesquisa biotecnológica e voltado para a produção agrícola, que são os transgênicos. Seus defensores argumentam que, com seu cultivo e utilização, aumentará a produção de alimentos no mundo.
III.  Com a utilização de agrotóxicos, pode-se eliminar os insetos nocivos, acabando com o ápice da cadeia alimentar. Por outro lado, é possível ocorrer contaminação do aquífero confinado e do solo, por meio dos macro-organismos, que podem desaparecer e tornar o solo fértil.

Das afirmativas acima,
 a)    apenas I está correta.
b)    apenas II está correta.
c)    apenas III está correta.
d)    apenas I e II estão corretas.
e)    I, II e III estão corretas.

2) (UFPB – 2013) Os sistemas agrícolas e a produção pecuária podem ser classificados como intensivos ou extensivos. Essa noção está ligada ao grau de capitalização e ao índice de produtividade, independentemente do tamanho da área de cultivo ou de criação.
Nesse sentido, considerando as relações de trabalho, é correto afirmar que a agricultura intensiva utiliza
 
a)    técnicas tradicionais de cultivo e colheita, além de apresentar elevados índices de produtividade.
b)    técnicas modernas de preparo do solo e, por isso, não consegue explorar a terra por um longo período de tempo.
c)    técnicas modernas de produção e, por isso, necessita de trabalhadores com distintas qualificações resultando em relações de trabalho mais complexas.
d)    grandes áreas de cultivo e/ou de pastagem, pois objetiva o lucro, e emprega grande quantidade de mão de obra qualificada que reside na propriedade.
e)    pequenas áreas de cultivo e/ou de pastagem, pois há o emprego de técnicas tradicionais de produção gerenciadas pelo proprietário e sua família que não residem na propriedade.

3) (UFRN – 2010) A respeito do comércio global de alimentos no contexto atual, é correto afirmar:
 
a)   A Argentina apresenta uma baixa produção de cereais, constituindo-se em um dos maiores importadores de trigo.
b)   O Brasil assume uma posição irrelevante na produção mundial de soja.
c)   O Japão se destaca na produção de cereais, constituindo-se em um dos principais exportadores de trigo.
d)   Os Estados Unidos assumem posição de liderança na produção mundial de soja.

4) (UCS-RS – 2010) A agricultura é o uso do solo para o cultivo de plantas; fornece ao homem alimentos, energia e matéria prima para roupas, construções, medicamentos e outros.
     Associe o tipo de agricultura, listada na Coluna A, às características que as identificam, elencadas na Coluna B.
 
COLUNA A

1)    Agricultura Convencional
2)    Agricultura Alternativa
3)    Agricultura Natural

COLUNA B

(  )   Técnica de cultivo que busca preservar harmonia das condições físicas, químicas e biológicas da Terra, com compostos vegetais e com práticas ecológicas no manejo do solo.
(  )   Método que adota processos mecanizados e produtos químicos como defensivos ou adubos, sem preocupação com a diversidade de culturas.
(  )   Todo o ramo da agricultura que não utiliza fertilizantes ou pesticidas químicos. O objetivo é o de preservar o solo, a flora e a fauna. Orienta-se pelo princípio de valorização da adubação orgânica, da rotação de cultivos e do controle biológico de pragas.

Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo.

a)    3 – 2 – 1
b)    2 – 1 – 3
c)    2 – 3 – 1
d)    3 – 1 – 2
e)    1 – 2 – 3

5) (UFABC-SP – 2009) Sobre a crise de fome que, atualmente, atinge 862 milhões de pessoas no mundo, é correto afirmar:

a)   apesar dos recentes avanços econômicos, a maior parte da população subnutrida do mundo vive nos países considerados emergentes.
b)   os efeitos do aquecimento global já se fazem presentes, reduzindo a produção agrícola de países exportadores, o que acarreta menor oferta de alimentos.
c)   uma das soluções encontradas para combater a carência alimentar é o aumento dos subsídios aos agricultores nos países desenvolvidos.
d)   entre os fatores apontados para a ocorrência da fome está a fraca produção agrícola, principalmente nos países mais pobres do mundo.
e)   a principal causa da fome é a diminuição das áreas produtoras, muitas das quais degradadas depois do avanço da Revolução Verde.

6) (UFMG – 2013) Considerando-se o atual estágio da agricultura mundial, é INCORRETO afirmar que

a)   a agricultura voltada para o mercado interno, em países como o Brasil, ao incorporar insumos e tecnologias gerados pelo agronegócio, pode promover elevação dos preços dos alimentos para o consumidor.
b)   a maior disponibilidade de terras agrícolas, em escala planetária, é encontrada nas zonas temperadas, onde a fragilidade dos solos constitui obstáculo à expansão de sua exploração.
c)   a produção global de alimentos, na atualidade, é capaz de atender ao consumo em escala planetária, embora a ingestão de alimentos por parcela da população mundial ainda se dê de forma insuficiente em quantidade e diversidade.
d)   as restrições geográficas impostas, em decorrência de determinadas condições de clima, solo e relevo, a um numeroso grupo de cultivos são, em grande parte, satisfatoriamente contornadas por práticas de manejo modernas.

7) (UNEB BA/2013) Um bilhão de pessoas são vítimas da fome. A produção da agricultura mundial é suficiente para alimentá-las, mas os produtos não são distribuídos adequadamente. Mesmo que fossem, muitos não teriam condições de comprar, e os preços não parariam de subir. [...]
O sistema de alimentos do mundo enfrenta [...] desafios poderosos e interligados. Precisa garantir que os 7 bilhões de pessoas que vivem hoje estejam adequadamente alimentados; é necessário duplicar a produção de alimentos nos próximos 40 anos; e essas duas metas devem ser perseguidas ao mesmo tempo e em condições ambientalmente sustentáveis. (FOLEY, 2012, p. 32).

Entre as soluções para a questão da produção de alimentos e da alimentação mundial, encontra-se
01.          mudar a política agrícola dos países subdesenvolvidos, ainda voltada para a exportação.
02.          aumentar o uso de fertilizantes e de defensivos agrícolas.
03.          expandir a atividade agrícola para as savanas e os cerrados.
04.          proibir o cultivo de vegetais destinados à produção de biocombustíveis.
05.          incentivar o consumo de carne bovina per capita e diminuir o consumo de grãos.

Soma: ____

8) Quem tem fome não tem cara: tem careta.
E mora longe, lá no sul do planeta.
Fonte: TANAKA, Beatrice. BÓIA, BOI E BANG. 2a ed. Rio de Janeiro. Antares, 1985.
“A cada sete segundos, em algum lugar do mundo, uma criança de menos de 10 anos morre diretamente ou indiretamente de fome”.
“A cada dia, 100.000 pessoas morrem de fome ou de suas consequências”.
(Relatório da FAO/ONU, outubro de 2003)
                                                                                                                                            
A partir das informações apresentadas acima, pode-se apontar como causas principais da fome no mundo:
a)   as fortes desigualdades sociais, a alta dívida externa dos países em desenvolvimento e o desequilíbrio das condições de trocas comerciais entre o Norte e o Sul.
b)   a insuficiente produção de alimentos, as poucas terras cultiváveis e as adversas condições climáticas nos diferentes países
c)   a inexistência de tecnologias agrícolas adequadas à produção de alimentos, o excedente demográfico e o desperdício dos bens de consumo duráveis
d)   a concentração de riqueza entre as classes sociais, o desenvolvimento industrial restrito às indústrias de base e a indisponibilidade de terras aráveis nos países do hemisfério sul
e)   as altas taxas de fertilidade da população, a escassez de água potável em algumas regiões do mundo e o elevado desenvolvimento industrial dos países do hemisfério norte

9) (PUC-RIO 2007) A ideia de “fome” vem há algum tempo sendo re-significada, politicamente, sob a luz do conceito de “segurança alimentar”. No Fórum Mundial Social de Mumbai (Índia), em 2004, as discussões foram focadas na necessidade de emancipação dos povos dependentes das políticas internacionais que regulam a produção, estocagem, distribuição e comercialização alimentar no mundo.
Sobre o conceito de “segurança alimentar”, pode-se afirmar que:
I – ele representa uma mudança de concepção que poderá transformar a qualidade de vida de inúmeras sociedades historicamente dependentes dos padrões de consumo alimentar de países e regiões possuidores de índices de desenvolvimento humano (IDH) bastante elevados.
II – ele é o caminho para a construção de outro conceito, ainda mais expressivo, voltado para a erradicação da miséria no mundo: o da “sustentabilidade alimentar”. Este conceito, que incorpora programas ligados à preservação do meio ambiente e à não utilização de agrotóxicos nas monoculturas extensivas, concebe o enfrentamento da pobreza a partir de programas locais voltados para o mercado de trabalho.
III – se as populações em estado de “pobreza absoluta” forem os principais atores de sua própria emancipação social – isto é, se o controle da “fome” apoiar-se sobre suas atividades econômicas e não fundamentalmente na ajuda alimentar dos outros – então há chances de que espaços diversos onde há “insegurança alimentar” sejam menos afetados por processos de marginalização socioespacial.
IV – a sustentabilidade das atividades agrícolas nos países mais pobres deve ser delegada às suas tecnologias e tradições produtivas, para que seja possível a erradicação da fome. O conceito relaciona a autonomia alimentar dos países com a geração de novos empregos e a menor dependência das importações e flutuações dos preços no mercado internacional.
Estão corretas:
a) Todas estão corretas
b) Somente as afirmações I, II e III
c) Somente as afirmações I, II e IV
d) Somente as afirmações  II e III
e) Somente as afirmações  III e IV

10) (UFRR) “Até o final da década de 80, existiam na África treze conflitos regionais (Angola, Etiópia, Libéria, Sudão, Chade, entre outros). Um ano depois, esse número diminuiu para seis, diante dos altos custos de sua manutenção. Com o relaxamento das tensões EUA-URSS (distensão), os países africanos também deixaram de ser o desencalhe de armas convencionais dos dois países. Entre 1984 e 1987, as despesas militares diminuíram de 5,2% do PNB, acumulado dos países em conflito para cerca de 4,3%. O cenário que resulta é desolador. Destruição econômica e destruição social, com a disseminação da fome e da epidemia da Aids.”
(OLIVA, J. e GIANSANTI, R. Espaço e modernidade: temas da geografia mundial. São Paulo: Atual, 1995).
Os conflitos existentes na África, juntamente com a fome e as epidemias, são elementos que constituem o triste cenário deste continente. Entre as explicações para compreendermos a existência dessas intermináveis guerras regionais, podemos apontar que:
a) A atual disputa pelo potencial mercado de alimentos impulsiona as grandes potências africanas a investirem maciçamente na produção e venda de armamentos.
 
b) O continente africano exerce importante papel estratégico nas relações políticas e ideológicas entre os países que compõem os blocos econômicos mundiais.
c) Os conflitos ocorrem por conta do interesse de diversas tribos, em constituírem um espaço comum africano para agregar as diversas comunidades em um mesmo grupo étnico-linguístico cultural.

d) As atuais fronteiras foram traçadas pelos colonizadores europeus sem respeitar a antiga organização tribal e a distribuição geográfica das etnias no continente.
e) As comunidades étnicas optaram por entrar em conflitos armados, estimulados pela inserção do capitalismo neoliberal e, principalmente, por conta dos diversos produtos industrializados disponíveis nos mercados africanos.

Gabarito:
1) D
2) C
3) D
4) D
5) D
6) B
7) 01
8) A
9) A
10) D

Colégio Meta (Vila Boa) - Blocos econômicos - exercícios


1) (ESPM-SP – 2013) A entrada da Venezuela como membro pleno do MERCOSUL permite que o Bloco reformule a sua composição e ganhe novo impulso graças a incorporação da terceira economia da América do Sul.

Quanto ao ingresso da Venezuela no MERCOSUL é correto assinalar:

a)    foi aprovado de comum acordo pelos qua­tro membros plenos do bloco: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai;
b)    foi aprovada por Argentina, Brasil e Uru­guai, sem o voto do Paraguai, suspenso do bloco em consequência do golpe de Esta­do naquele país;
c)    foi aprovada apesar da discordância do Paraguai, pois o ingresso de novo país membro no MERCOSUL podia ocorrer por maioria simples;
d)    foi aprovada apesar da discordância do Uruguai, beneficiada pela suspensão do Paraguai, em consequência do golpe branco que derrubou seu presidente;
e)    contou com o apoio geral da imprensa brasileira, bem como da situação e da oposição política no Brasil, convencidos de que o governo venezuelano satisfaz a cláusula democrática, requisito necessá­rio para o ingresso.

2) (UCS-RS – 2013) Em 26 de março de 1991, ocorreu um processo de integração entre alguns países da América do Sul, o que possibilitou a criação do Mercosul, formado por quatro países (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai), que assinaram o Tratado de Assunção, iniciando o processo de formação do Mercado Comum do Sul. Em junho de 2012, o Presidente Fernando Lugo foi deposto por meio de impeachment, devido a crises que ocorreram em seu país. A deposição do presidente abriu oportunidade para a inclusão, no Mercosul, do país governado por Hugo Chaves.

Observe o mapa abaixo.


(SIMIELLI, M. E. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2004. p. 37.)
Assinale a alternativa que contenha as letras correspondentes aos países governados, respectivamente, por Fernando Lugo e Hugo Chaves.

a)    A C
b)    C D
c)    A E
d)    B D
e)    E F

3) (ESCS-DF – 2013) O século XXI inicia-se com uma grave crise econômica e política que coloca em situação de perigo o bloco geoeconômico da União Europeia. Entre outros fatores geradores dessa crise, inclui-se

a)    a disputa comercial entre França e Alemanha, as duas principais economias industriais do bloco.
b)    o elevado endividamento da economia de nações como Grécia, Portugal e Espanha, o qual produziu reflexos nos diversos países do bloco.
c)    a imposição de restrições à livre circulação de pessoas entre os países da Europa Ocidental e os recém-integrados países do Leste Europeu.
d)    a concorrência de produtos industriais de países que não pertencem ao bloco, como a China e os EUA, o que provocou desemprego e fechamento de empresas.
e)    a não adesão do Reino Unido e da Dinamarca à política da moeda única, o euro.

4) (UNIFOR-CE – 2013) Os blocos comerciais são um tipo de acordo entre países, no qual barreiras ao comércio são reduzidas ou eliminadas entre os estados participantes. O Mercosul, como é conhecido o Mercado Comum do Sul, constitui exemplo de bloco comercial, formado por países da América do Sul. Sobre o Mercosul, assinale a alternativa correta.

a)    Após a formação do Mercosul, desapareceram os conflitos de interesses comerciais entre os seus países membros.
b)    Entre os países membros do Mercosul, estão Argentina, Brasil, Venezuela, Colômbia e Uruguai.
c)    O objetivo principal do Mercosul é introduzir uma moeda comum nos países membros, a fim de reduzir a inflação observada em tais países.
d)     recente entrada da Venezuela no Mercosul só foi possível graças à suspensão temporária da participação do Paraguai, país cujo legislativo era contrário à admissão do país de Hugo Chavez.
e)    O Mercosul foi criado em 2001, com a assinatura do Tratado de Buenos Aires, sendo hoje o segundo maior bloco econômico da América do Sul.

5) (PUC-MG – 2013) O ingresso da Venezuela no MERCOSUL, ocorrido no dia 31 de julho de 2012, vai proporcionar uma dimensão geopolítica inédita para o bloco. Essa é a primeira ampliação do MERCOSUL desde sua criação, em 1991. O processo de adesão se arrastava desde 2006 e só foi possível com a suspensão do Paraguai, em razão da destituição do Presidente Fernando Lugo. Sobre a entrada da Venezuela, todas as afirmativas são corretas, EXCETO:

a)    A Venezuela é a segunda mais importante economia da América do Sul, com parque industrial moderno e diversificado e forte atividade agroindustrial. Em virtude disso, sua entrada pode representar um elemento de desestabilização para as demais economias integrantes do bloco.
b)    A Venezuela constitui importante mercado consumidor para os países que integram o bloco, além de possuir gigantescas jazidas de petróleo, o que pode ser elemento bastante positivo para a economia regional.
c)    A entrada da Venezuela tornou-se grande problema diplomático nos últimos anos, já que o senado paraguaio era o único dos quatro países integrantes que se opunha à aprovação da integração do país ao bloco. Os parlamentos do Brasil, Argentina e Uruguai já haviam aprovado a medida.
d)    Com a entrada da Venezuela, o MERCOSUL passa a se estender do Caribe ao extremo sul do continente sul-americano. Além de sua enorme extensão territorial, o MERCOSUL torna-se uma das maiores economias do planeta, com grande diversificação de bens e produtos produzidos, grande mercado consumidor e importante participação na produção petrolífera mundial.

6) (UNIFOR-CE – 2013) A Zona Euro ou oficialmente Área do Euro (também referenciada como Eurozona, Euro-Área ou ainda Eurolândia) refere-se a uma união monetária dentro da União Europeia, englobando alguns estados membros que adotaram oficialmente o euro como moeda comum. Assinale a alternativa CORRETA.

a)    Os dez países da União Europeia que inicialmente adotaram o Euro como moeda oficial são: Bulgária, Dinamarca, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia, Romênia, Reino Unido, República Checa e Suécia.
b)    A entidade máxima que regula toda a política monetária da Zona do Euro é o Banco Central Europeu, sediado em Frankfurt, Alemanha.
c)    O principal país europeu que não adotou o euro como moeda oficial é a Alemanha, razão pela qual atualmente é a menos afetada pela crise econômica.
d)    Com o crescimento da adesão de novos países ao euro, especialmente os oriundos da antiga União Soviética, foi estabelecido o dia 01.01.2014 como data-limite para novas adesões.
e)    A Grécia, que passou a adotar o euro como moeda em 1º de janeiro de 2001, foi o primeiro país a deixar a Zona do Euro, afundada em uma grave crise econômica.

7) (UNIRG TO/2013)O conceito de BRICS foi originalmente formulado pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O´Neil, em estudo de 2001, intitulado Building Better Global Economic. Em 2006, o conceito deu origem a um agrupamento de fato, incorporado à política externa dos países envolvidos. A sigla BRICS, atualmente, remete

a)            à identificação dos países que compunham o grupo antes chamado de “Tigres Asiáticos”.
b)           às iniciais dos nomes dos países que compõem o bloco de relações internacionais do Cone Sul.
c)            à identificação dos países que formam o mercado econômico das ex-repúblicas soviéticas.
d)           às iniciais dos nomes dos quatro países objeto do citado estudo, mais a África do Sul.

8) (UEPA/2013) A indisciplina fiscal e o descontrole das contas públicas em países da Zona do Euro, em particular na Grécia, Itália, Espanha e Portugal arrastam a União Europeia, considerada no atual contexto da economia-mundo o bloco de maior integração econômica, para uma grave crise financeira. Do assunto, é verdadeiro afirmar que:

a)            a tendência é o alastramento da crise para os demais países do bloco, fato relacionado à utilização da moeda única, o Euro, que passa por um período de crescente desvalorização, por todos os países que compõem o bloco.
b)           a Alemanha é um país que possui expressiva capacidade de enfrentamento da crise, sua força econômica faz do seu território destino para milhões de imigrantes, não só oriundos dos países do antigo leste europeu mas também vindos dos países mediterrâneos ora em crise.
c)            um dos mais graves problemas desta crise diz respeito ao desemprego tanto estrutural como conjuntural, que atinge indistintamente, na mesma proporção, todos os países que compõem a Zona do Euro.
d)           passam ao largo desta crise os países que compõem o Espaço Schengen, que constitui um acordo entre países, permitindo a livre circulação de seus habitantes em seus territórios, sem nenhum controle de fronteira.
e)           com a criação do Espaço Schengen (composto apenas pelos países da Zona do Euro), a União Europeia investiu em tecnologia para reforçar a fronteira com os países de fora do bloco e impedir a entrada de imigrantes ilegais como forma de diminuir o desemprego e impedir o colapso do Euro.

9) (UERJ/2012) Os líderes dos países que integram os Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – encerraram seu terceiro encontro com um comunicado em que pedem conjunta e explicitamente, pela primeira vez, mudanças no Conselho de Segurança das Nações Unidas. O texto defende reformas na ONU para aumentar a representatividade na instituição, além de alterações no Fundo Monetário Internacional e no Banco Mundial. Para os líderes dos Brics, a reforma da ONU é essencial, pois não é mais possível manter as formas institucionais erguidas logo após a Segunda Guerra Mundial.
Adaptado de O Globo, 15/04/2011

Uma das principais mudanças no contexto internacional contemporâneo que se relaciona com as reformas propostas pelos Brics está indicada em:

a)            afirmação da multipolaridade
b)           proliferação de armas atômicas
c)            hegemonia econômica dos E.U.A.
d)           diversificação dos fluxos de capitais

10) (UFPR/2012) O termo BRICS tem sido utilizado para designar os países Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Sobre esses países, é correto afirmar que:

a)            formam um bloco econômico que, a exemplo do Mercosul e da União Europeia, estão estabelecendo um conjunto de tratados e acordos visando a integração da economia.
b)           são considerados países emergentes, embora possuam diferenças expressivas entre si, no que diz respeito a população, território, recursos naturais e industrialização.
c)            sua importância como bloco econômico e político tem reformulado a geopolítica mundial e rivalizado com outras entidades supranacionais, a exemplo da ONU.
d)           Uma das suas características é a semelhança no regime político adotado, mostrando que o mundo ainda se divide por questões de natureza ideológica.
e)           sua emergência como bloco foi consequência da alta capacidade em articular necessidades globais com interesses regionais, acima dos interesses econômicos e políticos.

11) (FMJ SP/2012) Recentemente, a crise econômica na zona do euro tem atingido países importantes como a Espanha que, apesar de possuir um dos maiores Produtos Internos Brutos da Europa, tem sofrido com sérios problemas de desemprego. O notável crescimento econômico da Espanha observado entre o final do milênio até 2007 teve como pilares de sustentação os setores de

a)            turismo e construção civil.
b)           informática e energia.
c)            energia e turismo.
d)           automobilismo e tecnologia.
e)           indústria farmacêutica e construção civil.

12) (PUC RS/2012) Considere as informações a seguir.

A disputa pelo mercado global regionalizou-se a partir da formação de blocos econômicos. Muitos países uniram-se formando blocos regionais para terem melhor proveito comercial. Na concretização desses acordos, é possível identificar diferentes estágios, tais como:

I.             a eliminação e/ou redução de tarifas alfandegárias entre os países membros.
II.            o estabelecimento, entre os países membros, de regras comuns de comércio com os países exteriores ao bloco.
III.          o fluxo comercial de capitais, de mão de obra e de serviços entre os países do bloco.
IV.          a garantia da concessão de múltiplas cidadanias para as populações que integram o bloco.

Estão corretos apenas os itens

a)            I e II.
b)           II e IV.
c)            III e IV.
d)           I, II e III.
e)           I, III e IV.

 Gabarito:


1) B
2) C
3) B
4) D
5) A
6) B
7) D
8) B
9) A
10) B
11) A
12) D

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Revolução Industrial - 1º ano - Colégio Meta (Vila Boa)

Revoluções industriais: Primeira, Segunda e Terceira revoluções
Um pouco mais sobre as revoluções...

As máquinas foram inventadas, com o propósito de poupar o tempo do trabalho humano. Uma delas era a máquina a vapor que foi construída na Inglaterra durante o século XVIII. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias ficou maior e os lucros também cresceram. Vários empresários, então, começaram a investir nas indústrias.
Com tanto avanço, as fábricas começaram a se espalhar pela Inglaterra trazendo várias mudanças. Esse período é chamado pelos historiadores de Revolução Industrial e ela começou na Inglaterra.
burguesia inglesa era muito rica e durante muitos anos continuou ampliando seus negócios de várias maneiras:
·         financiando ataques piratas (corsários)
·         traficando escravos
·         emprestando dinheiro a juros
·         pagando baixos salários aos artesãos que trabalhavam nas manufaturas
·         vencendo guerras
·         comerciando
·         impondo tratados a países mais fracos
Os ingleses davam muita importância ao comércio (quanto mais comércio havia, maior era a concorrência). Quando se existe comércio, existe concorrência e para acabar com ela, era preciso baixar os preços. Logo, a burguesia inglesa começou a aperfeiçoar suas máquinas e a investir nas indústrias. Vários camponeses foram trabalhar nas fábricas e formaram uma nova classe social: proletariado.
O desenvolvimento industrial arruinou os artesãos, pois os produtos eram confeccionados com mais rapidez nas fábricas. A valorização da ciência, a liberdade individual e a crença no progresso incentivaram o homem a inventar máquinas.
O governo inglês dava muita importância à educação e aos estudos científicos e isso também favoreceu as descobertas tecnológicas.
Graças à Marinha Inglesa (que era a maior do mundo e estava em quase todos os continentes) a Inglaterra podia vender seus produtos em quase todos os lugares do planeta.
No século XIX a Revolução Industrial chegou até a França e com o desenvolvimento das ferrovias cresceu ainda mais.
Em 1850, chegou até a Alemanha e só no final do século XIX, na Itália e na Rússia. Já nos EUA, o desenvolvimento industrial só se deu na segunda metade do século XIX.
No Japão, só nas últimas décadas do século XIX, quando o Estado se ligou à burguesia (o governo emprestava dinheiro para os empresários que quisessem ampliar seus negócios, além de montar e vender indústrias para as famílias ricas), é que a industrialização começou a crescer. O Estado japonês esforçava-se ao máximo para incentivar o desenvolvimento capitalista e industrial.
Adam Smith (pensador escocês) escreveu em 1776 o livro “A Riqueza das Nações”, nessa obra (que é considerada a obra fundadora da ciência econômica), Smith afirma que o individualismo é bom para toda a sociedade. Para ele, o Estado deveria interferir o mínimo possível na economia. Adam Smith também considerava que as atividades que envolvem o trabalho humano são importantes e que a indústria amplia a divisão do trabalho aumentando a produtividade, ou seja, cada um deve se especializar em uma só tarefa para que o trabalho renda mais.
A Revolução Industrial trouxe riqueza para os burgueses; porém, os trabalhadores viviam na miséria. Muitas mulheres e crianças faziam o trabalho pesado e ganhavam muito pouco, a jornada de trabalho variava de 14 a 16 horas diárias para as mulheres, e de 10 a 12 horas por dia para as crianças.
Enquanto os burgueses se reuniam em grandes festas para comemorar os lucros, os trabalhadores chegavam à conclusão que teriam que começar a lutar pelos seus direitos.
O chamado Ludismo, foi uma das primeiras formas de luta dos trabalhadores. O movimento ludita era formado por grupos de trabalhadores que invadiam as fábricas e quebravam as máquinas. Os ludistas conseguiram algumas vitórias, por exemplo, alguns patrões não reduziram os salários com medo de uma rebelião. Além do ludismo, surgiram outras organizações operárias, além dos sindicatos e das greves.
Em 1830, formou-se na Inglaterra o movimento cartista. Os cartistas redigiram um documento chamado “Carta do Povo” e o enviaram ao parlamento inglês. A principal reivindicação era o direito do voto para todos os homens (sufrágio universal masculino), mas somente em 1867 esse direito foi conquistado.
Thomas Malthus foi um economista inglês que afirmava que o crescimento da população era culpa dos pobres que tinham muitos filhos e não tinham como alimentá-los. Para ele, as catástrofes naturais e as causadas pelos homens tinham o papel de reduzir a população, equilibrando, assim, a quantidade de pessoas e a de comida.
Além disso, Malthus criticava a distribuição de renda. O seu raciocínio era muito simples: os responsáveis pelo desenvolvimento cultural eram os ricos e cobrar impostos deles para ajudar os pobres era errado, afinal de contas era a classe rica que patrocinava a cultura.
O Parlamento inglês (que aparentemente pensava como Malthus) adotou, em 1834, uma lei que abolia qualquer tipo de ajuda do governo aos pobres. A desculpa usada foi a que ajudando os pobres, a preguiça seria estimulada. O desamparo serviria como um estímulo para que eles procurassem emprego.

A revolução Industrial mudou a vida da humanidade.

A vida nas cidades se tornou mais importante que a vida no campo e isso trouxe muitas consequências: nas cidades os habitantes e trabalhadores moravam em condições precárias e conviviam diariamente com a falta de higiene, isso sem contar com o constante medo do desemprego e da miséria.
Por um outro lado, a Revolução Industrial estimulou os pesquisadores, engenheiros e inventores a aperfeiçoar a indústria. Isso fez com que surgissem novas tecnologias: locomotivas a vapor, barcos a vapor, telégrafo e a fotografia.

Primeira Revolução Industrial

Nos primórdios da presença humana na Terra, as modificações que o homem produzia eram muito pequenas, sobretudo, antes do desenvolvimento da atividade agrícola. No decorrer da história da humanidade, com o crescimento populacional e com o desenvolvimento de novas técnicas, o domínio de novas tecnologias e os novos instrumentos de produção, as intervenções nas paisagens foram sendo cada vez mais intensas e amplas.
Nesse sentido, um marco na relação sociedade-natureza e no estabelecimento de novas formas de produção foi a Primeira Revolução Industrial. Essa Revolução Industrial foi um processo iniciado na Inglaterra, aproximadamente na metade do século 18, que teve como um dos principais acontecimentos a invenção da máquina a vapor e sua aplicação na produção têxtil, ou seja, na fabricação de fios e tecidos.
Esse processo trouxe modificações significativas na economia e na sociedade, que se tornaram mais complexas, e, por consequência, no espaço geográfico: aumentou a quantidade de profissões, de mercadorias produzidas, de unidades de produção (as fábricas); as cidades passaram a crescer, em alguns casos, num ritmo bastante acelerado; o campo conheceu um processo de mecanização; foram estruturadas ferrovias, que aumentaram a capacidade de circulação de mercadorias e pessoas, além de terem agilizado o transporte; a necessidade por matérias-primas agrícolas e minerais ampliou-se significativamente e, em decorrência disso, muitos povos foram explorados, sobretudo no continente africano.
Essas modificações foram, num primeiro momento, restritas aos países que hoje denominamos de desenvolvidos - diversos da Europa, como Alemanha, França, Bélgica e Holanda entre outros, além da própria Inglaterra, EUAJapão. A partir de meados do século 20, alguns países subdesenvolvidos se industrializaram, entre eles, o Brasil, mas o processo verificado nesses países é diferente daquele que ocorreu nos desenvolvidos, pois, por exemplo: o capital (dinheiro e máquinas) veio, em boa parte, de fora (de outros países), assim como a tecnologia, por meio de empresas estrangeiras (multinacionais).

Segunda Revolução Industrial

Desde a Primeira Revolução Industrial, o avanço tecnológico passou a atingir um ritmo bastante acelerado e isso se intensificou a partir da segunda metade do século 20 (Terceira Revolução Industrial), com o lançamento contínuo de novos produtos, a elaboração de novas máquinas e o aprimoramento de equipamentos de informática e de robôs, sempre controlados pelas grandes empresas multinacionais que possuem sedes nos países desenvolvidos e por esses países mesmos. Na Segunda Revolução Industrial, entre meados do século 19 e meados do século 20, diversos inventos passaram a ser produzidos e comercializados: automóvel, telefone, televisor, rádio, avião.
Essas situações de avanço tecnológico contínuo e modernização de equipamentos e produtos podem contribuir para que as pessoas desvalorizem o que não é moderno, inclusive, as sociedades que têm uma grande riqueza cultural, nas quais a criatividade humana está presente de forma marcante, como nas diversas sociedades indígenas que habitam o Brasil.

Terceira revolução industrial

Logo após a Segunda Grande Guerra, a economia internacional começou a passar por profundas transformações. Elas caracterizam a Terceira Revolução Industrial, diferenciando-a das duas anteriores, uma vez que engloba mudanças que vão muito além das transformações industriais.
Essa nova fase apresenta processos tecnológicos decorrentes de uma integração física entre ciência e produção, também chamada de revolução tecno-científica.


Fontes:

https://www.google.com.br/#bav=on.2,or.r_cp.r_qf.&fp=b6a82801e6a61345&q=revolu%C3%A7%C3%B5es+industriais