sexta-feira, 21 de março de 2014

Fontes de energia

As fontes de energia são de fundamental importância, em especial na atual sociedade capitalista. Essas substâncias, após serem submetidas a um processo de transformação, proporcionam energia para o homem cozinhar seus alimentos, aquecer e iluminar o ambiente, etc.
Contudo, foi com o advento das Revoluções Industriais, juntamente com a intensificação do processo de urbanização, que a utilização das fontes energéticas teve um aumento extraordinário. O atual modelo capitalista é altamente dependente de recursos energéticos para o funcionamento das máquinas industriais e agrícolas; os automóveis também necessitam de combustíveis para se deslocarem; e a urbanização aumentou a demanda de eletricidade.
Diante desse cenário, o consumo de energia aumentou de forma significativa, fato que tem gerado grandes problemas socioambientais. Isso porque a maioria das fontes utilizadas é de origem fóssil (carvão, gás natural, petróleo), e sua queima libera vários gases responsáveis pela poluição atmosférica, efeito estufa, contaminação dos recursos hídricos, entre outros fatores nocivos ao meio ambiente.
Outro aspecto negativo é que essas fontes não são renováveis, ou seja, elas se esgotarão da natureza. Segundo estimativas da Agência Internacional de Energia (AIE), caso se mantenha a média de consumo das últimas décadas, as reservas de petróleo e gás natural irão se esgotar em 100 anos e as de carvão, em 200 anos.
A energia nuclear, também de origem não renovável, é motivo de várias manifestações contra o seu uso, pois pode haver a liberação de material radioativo em caso de acidentes em uma usina nuclear, como os que ocorreram em Chernobyl (Ucrânia) e em Fukushima Daiichi (Japão).
Com o intuito de diversificar a matriz energética, várias pesquisas foram desenvolvidas para a obtenção de fontes limpas e renováveis. Entre elas estão à energia solar (obtida através do sol), energia eólica (dos ventos), energia das marés (correntes marítimas), biomassa (matéria orgânica), hidráulica (das águas), entre outras. Estas fontes, além de serem encontradas em abundância na natureza, geram menos impactos ambientais.

Algumas fontes de energia mais utilizadas atualmente
Carvão Mineral
O carvão mineral é um minério não metálico, de cor preta ou marrom, que apresenta grande potencial combustível. Uma vez queimado, libera uma elevada quantidade de energia.
É constituído basicamente por carbono (quanto maior o teor de carbono mais puro é o carvão) e magnésio, sendo encontrado em forma de betume (Betume, bitume (do latim bitumine) ou pez mineral é uma mistura líquida de alta viscosidade, cor escura e é facilmente inflamável. É formada por compostos químicos (hidrocarbonetos), e que pode tanto ocorrer na natureza como ser obtido artificialmente, em processo de destilação do petróleo. É popularmente designado como piche).
Esse carvão é considerado um combustível fóssil, pois as jazidas desse minério se formaram há milhões de anos; quando extensas florestas foram submersas, fazendo com que os restos de vegetais, que são ricos em carbono, se transformassem em um elemento rochoso.
O combustível fóssil é utilizado, especialmente, no aquecimento de fornos de siderúrgicas, indústria química (produção de corantes), na fabricação de explosivos, inseticidas, plásticos, medicamentos, fertilizantes e na produção de energia elétrica nas termoelétricas. O carvão mineral teve seu uso difundido bem antes do descobrimento do petróleo como fonte de energia. No século XVIII surgiram máquinas movidas a vapor, que permitiram a substituição da força animal pela mecânica.
No século XX o petróleo ocupou lugar de principal fonte de energia, superando o uso do carvão mineral, no entanto, sua importância é bastante representativa no mundo. Atualmente, do total de reservas de carvão existentes no mundo, 56,5% se encontra na Rússia; 19,5%, nos Estados Unidos; 9,5%, na China; 7,8%, no Canadá; 5,0%, na Europa; 1,3%, na África; e 0,4%, em outros países.

Energia das marés
A energia das marés, também conhecida como energia maremotriz, é obtida por meio do aproveitamento da energia proveniente do desnível das marés. Para que essa energia seja revertida em eletricidade é necessária à construção de barragens, eclusas (permitindo a entrada e saída de água) e unidades geradoras de energia.
O sistema utilizado é semelhante ao de uma usina hidrelétrica. As barragens são construídas próximas ao mar, e os diques são responsáveis pela captação de água durante a alta da maré. A água é armazenada e, em seguida, é liberada durante a baixa da maré, passando por uma turbina que gera energia elétrica.
A força das marés tem sido aproveitada desde o século XI, quando franceses e ingleses utilizavam esse artifício para a movimentação de pequenos moinhos. Porém, o primeiro grande projeto para a geração de eletricidade através das marés foi realizado em 1967. Nesse ano, franceses construíram uma barragem de 710 metros no Rio Rance, aproveitando o potencial energético das marés.
Essa é uma boa alternativa para a produção de eletricidade, visto que a energia das marés é uma fonte limpa e renovável. No entanto, é importante destacar que poucas localidades apresentam características propícias para a obtenção desse tipo de energia, visto que o desnível das marés deve ser superior a 7 metros. Outros fatores agravantes são os altos investimentos e o baixo aproveitamento energético.
Entre os locais com potencial para a produção de energia das marés estão a baía de Fundy (Canadá) e a baía Mont-Saint-Michel (França), ambas com mais de 15 metros de desnível. No Brasil, podemos destacar o estuário do Rio Bacanga, em São Luís (MA), com marés de até 7 metros, e, principalmente, a ilha de Macapá (AP), com marés que atingem até 11 metros.

Energia Geotérmica

A energia geotérmica se caracteriza pelo calor proveniente da Terra, é a energia calorífera gerada a menos de 64 quilômetros da superfície terrestre, em uma camada de rochas, chamada magma, que chega a atingir até 6.000°C. Geo significa terra e térmica corresponde a calor, portanto, geotérmica é a energia calorífica oriunda da terra.
O magma resulta das tremendas pressões abaixo da superfície e do calor gerado pela decomposição de substâncias radioativas, como o urânio e o tório. Encontrando fissuras na crosta terrestre, o magma explode em erupções vulcânicas, ou os gases liberados com o seu resfriamento aquecem águas subterrâneas que afloram na forma de gêiseres ou minas de água quente.
A energia elétrica pode ser obtida através da perfuração do solo em locais onde há grande quantidade de vapor e água quente, estes devem ser drenados até a superfície terrestre por meio de tubulações específicas. Em seguida o vapor é transportado a uma central elétrica geotérmica, que irá girar as lâminas de uma turbina. Por fim, a energia obtida através da movimentação das lâminas (energia mecânica) é transformada em energia elétrica através do gerador.
Os aspectos positivos desse tipo de energia são:        
A emissão de gases poluentes (CO2 e SO2) é praticamente nula, não intensificando o efeito de estufa, diferentemente dos combustíveis de origem fóssil. A área necessária para a instalação da usina é pequena. Pode abastecer comunidades isoladas.
Os aspectos negativos:            
É uma energia muito cara e pouco rentável, pois necessita de altos investimentos estruturais e sua eficiência é baixa. Pode ocasionar o esgotamento do campo geotérmico. O calor perdido aumenta a temperatura do ambiente. Ocorre a emissão de ácido sulfídrico (H2S), extremamente corrosivo e nocivo à saúde.

Energia hidrelétrica
A energia hidrelétrica é a obtenção de energia elétrica através do aproveitamento do potencial hidráulico de um rio. Para que esse processo seja realizado é necessária à construção de usinas em rios que possuam elevado volume de água e que apresentem desníveis em seu curso.
A força da água em movimento é conhecida como energia potencial, essa água passa por tubulações da usina com muita força e velocidade, realizando a movimentação das turbinas. Nesse processo, ocorre a transformação de energia potencial (energia da água) em energia mecânica (movimento das turbinas). As turbinas em movimento estão conectadas a um gerador, que é responsável pela transformação da energia mecânica em energia elétrica.
Normalmente as usinas hidrelétricas são construídas em locais distantes dos centros consumidores, esse fato eleva os valores do transporte de energia, que é transmitida por fios até as cidades.
A eficiência energética das hidrelétricas é muito alta, em torno de 95%. O investimento inicial e os custos de manutenção são elevados, porém, o custo do combustível (água) é nulo. Atualmente, as usinas hidrelétricas são responsáveis por aproximadamente 18% da produção de energia elétrica no mundo. Esses dados só não são maiores pelo fato de poucos países apresentarem as condições naturais para a instalação de usinas hidrelétricas. As nações que possuem grande potencial hidráulico são os Estados Unidos, Canadá, Brasil, Rússia e China. No Brasil, mais de 95% da energia elétrica produzida é proveniente de usinas hidrelétricas.
Apesar de ser uma fonte de energia renovável e não emitir poluentes, a energia hidrelétrica não está isenta de impactos ambientais e sociais. A inundação de áreas para a construção de barragens gera problemas de realocação das populações ribeirinhas, comunidades indígenas e pequenos agricultores.
Os principais impactos ambientais ocasionados pelo represamento da água para a formação de imensos lagos artificiais são: destruição de extensas áreas de vegetação natural, matas ciliares, o desmoronamento das margens, o assoreamento do leito dos rios, prejuízos à fauna e à flora locais, alterações no regime hidráulico dos rios, possibilidades da transmissão de doenças, como esquistossomose e malária, extinção de algumas espécies de peixes.

Energia nuclear
A energia nuclear, também chamada atômica, é obtida a partir da fissão do núcleo do átomo de urânio enriquecido, liberando uma grande quantidade de energia. A energia nuclear mantém unidas as partículas do núcleo de um átomo. A divisão desse núcleo em duas partes provoca a liberação de grande quantidade de energia.
Os primeiros resultados da divisão do átomo de metais pesados, como o urânio e o plutônio, foram obtidos em 1938. A princípio, a energia liberada pela fissão nuclear foi utilizada para objetivos militares. Posteriormente, as pesquisas avançaram e foram desenvolvidas com o intuito de produzir energia elétrica. No entanto, armas nucleares continuam sendo produzidas através do enriquecimento de urânio.
Atualmente os Estados Unidos lideram a produção de energia nuclear, porém os países mais dependentes da energia nuclear são França, Suécia, Finlândia e Bélgica. Na França, cerca de 80% de sua eletricidade é oriunda de centrais atômicas.
No fim da década de 1960, o governo brasileiro começou a desenvolver o Programa Nuclear Brasileiro, destinado a implantar no país a produção de energia atômica. O país possui a central nuclear Almirante Álvaro Alberto, constituída por três unidades (Angra 1, Angra 2, e Angra 3). Está instalada no município de Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. Atualmente, apenas Angra 2 está em funcionamento.
Essa fonte energética é responsável por muita polêmica e desconfiança: a falta de segurança, a destinação do lixo atômico, além da possibilidade de acontecerem acidentes nas usinas, geram a reprovação da utilização da energia nuclear por grande parte da população. Alguns acidentes em usinas nucleares já aconteceram, entre eles estão:
Three Miles Island – em 1979, na usina localizada na Pensilvânia (EUA), ocorreu a fusão do núcleo do reator e a liberação de elevados índices de radioatividade que atingiram regiões vizinhas.
Chernobyl – em 1986 ocorreram o incêndio e o vazamento de radiação na usina ucraniana, na extinta União Soviética, com milhares de feridos e mortos, podendo a contaminação radioativa ter causado 1 milhão de casos de câncer nos 20 anos seguintes.
A energia nuclear apresenta vários aspectos positivos, sendo de fundamental importância em países que não possuem recursos naturais para a obtenção de energia. Estudos mais aprofundados devem ser realizados sobre essa fonte energética, ainda existem vários pontos a serem aperfeiçoados, de forma que possam garantir segurança para a população.
Aspectos positivos da energia nuclear:            
- As reservas de energia nuclear são muito maiores que as reservas de combustíveis fósseis;
- Comparada às usinas de combustíveis fósseis, a usina nuclear requer menores áreas;
- As usinas nucleares possibilitam maior independência energética para os países importadores de petróleo e gás;     
- Não contribui para o efeito estufa.     

Aspectos negativos:     
- Os custos de construção e operação das usinas são muito altos;          
- Possibilidade de construção de armas nucleares;        
- Destinação do lixo atômico;    
- Acidentes que resultam em liberação de material radioativo;
- O plutônio 239 leva 24.000 anos para ter sua radioatividade reduzida à metade, e cerca de 50.000 anos para tornar-se inócuo.

Gás natural
O gás natural é composto por uma mistura de hidrocarbonetos leves (metano, etano, propano, butano e outros gases em menores proporções) que submetido à temperatura ambiente e pressão atmosférica permanece no estado gasoso. É uma fonte energética encontrada na natureza em duas formas distintas. Ele pode ser obtido em jazidas e através da queima de biomassa (bagaço de cana-de-açúcar).
O gás natural encontrado em jazidas normalmente está associado ao petróleo. Constitui reservas finitas, e, conforme pesquisas realizadas pela IEA (Agência Internacional de Energia), caso se mantenha o ritmo de consumo médio da última década, as jazidas de gás natural irão se esgotar em 100 anos. Essa fonte energética agride menos o meio ambiente que o petróleo e o carvão mineral. No entanto, por ser de origem fóssil, sua combustão contribui para o efeito de estufa. Já o biogás, obtido através da biomassa, é um combustível renovável, sua utilização é menos impactante e os custos econômicos são menores.
As tubulações responsáveis pelo envio de gás natural das fontes produtoras até os consumidores recebem o nome de gasoduto. O Brasil possui o gasoduto Bolívia – Brasil. São tubulações de diâmetro elevado, operando em alta pressão que transportam gás natural da Bolívia (produtor) para alguns Estados brasileiros (consumidores).
Depois de tratado e processado, o gás natural pode ser utilizado nas indústrias, residências, automóveis e comércio. Nas indústrias, sua utilização ocorre, principalmente, para a geração de eletricidade. Nas residências, o gás natural é usado para o aquecimento ambiental e de água. Nos automóveis, essa fonte energética substitui os combustíveis (gasolina, álcool e diesel). No comércio, sua utilização se dá principalmente para o aquecimento ambiental. Atualmente a utilização do gás natural corresponde a 15,6% do consumo energético mundial.
No Brasil, com a descoberta da camada pré-sal, que consiste em um óleo em camadas profundas - de 5 a 7 mil metros abaixo do nível do mar, estimativas apontam que o país irá dobrar seu volume de gás natural.


Fontes:
http://www.brasilescola.com/geografia/fontes-energia.htm
http://www.brasilescola.com/geografia/carvao-mineral.htm
http://www.brasilescola.com/geografia/energia-das-mares.htm
http://www.brasilescola.com/geografia/energia-geotermica-1.htm
http://www.brasilescola.com/geografia/energia-hidreletrica.htm
http://www.brasilescola.com/geografia/energia-nuclear.htm
http://www.brasilescola.com/geografia/fontes-gas-natural.htm
Adaptado e editado por: Professor Hudson de Paula.


segunda-feira, 3 de março de 2014

Crise na Ucrânia: uma nova Guerra Fria?!?!?!

Entenda o que está acontecendo na Ucrânia
Protestos no centro de Kiev já duram semanas. Oposicionistas se rebelam contra a linha pró-Rússia e antieuropeia do governo e se recusam a ceder às intimidações da polícia. 
"O tempo de duração dos protestos de rua em Kiev vai depender somente do governo", profetizou o deputado do partido de oposição Aliança Democrática Ucraniana para a Reforma (Udar), Rostyslav Pavlenko, em entrevista à Deutsche Welle no início de dezembro. 
De fato, até agora as forças de segurança ucranianas fracassaram em todas as tentativas de reprimir os protestos. Apesar do frio congelante, os manifestantes permanecem há vários dias na Praça da Independência, no centro da capital. Eles cantam, oram, erguem barricadas de madeira. Nem as investidas noturnas da polícia nem as ameaças desta puderam expulsá-los até agora. 
Se o presidente Viktor Yanukovytch pensava que iria intimidar os manifestantes com unidades especiais, parece ter calculado mal. "Aqui está sendo decidido o futuro do país", bradou Arseniy Yatsenyuk, do partido da ex-premiê Julia Tymoshenko, à multidão reunida na Praça da Independência nesta quarta-feira (11/12).     

Orientação para o Ocidente
O que teve início no final de novembro, com protestos contra o acordo de associação fracassado entre a Ucrânia e a União Europeia (UE), tem crescido rumo a um movimento de massa contra o governo do primeiro-ministro Mykola Azarov. O governo cedeu à pressão da Rússia, perdendo assim a chance de levar o país em direção ao Ocidente. A decepção de muitos ucranianos em relação a isso é grande – e se transforma cada vez mais em ira contra toda a liderança governamental.
Mas o fracasso do acordo com a UE foi apenas a faísca inicial dos protestos, diz Cornelius Ochmann, diretor da Fundação para a Cooperação Polaco-Alemã. "Em minha opinião, na Ucrânia, a sociedade civil é muito mais avançada do que pensamos. As pessoas estão fartas do estilo de governar do presidente e estão aproveitando a oportunidade para expressar a sua insatisfação."
Os protestos no centro de Kiev são conduzidos e organizados por um Comitê Nacional de Resistência, comandado pelos líderes dos três partidos de oposição: Vitali Klitschko, com seu partido Udar, Oleh Tyahnybok, com o Partido da Liberdade, como também Arseniy Yatsenyuk, com o Partido Pátria, da ex-primeira-ministra Tymoshenko. Além disso, representantes de diversas organizações da sociedade pertencem ao comitê.

Revoluções do Leste Europeu como modelo 
Rostylav Pavlenko, deputado do Udar, permanece esperançoso de que se encontre uma saída política para a crise. "Caso ela não seja encontrada, vamos manter a pressão pacificamente, até que a situação seja resolvida de uma forma civilizada”.
Segundo o deputado, a oposição ainda teria muitas formas de protesto pacífico na manga, principalmente aquelas usadas em 1989, durante a queda do regime comunista nos países do Leste Europeu e na reunificação da Alemanha. "Aprendemos muito e vamos recorrer a essas formas de protesto. Mas serão todas pacíficas".
Estrelas pop, como a cantora Ruslana, vencedora do Festival Eurovisão da Canção de 2004, apresentam-se em prol do movimento de protestos. Também filmes estão sendo mostrados em telões espalhados pela Praça da Independência.
As manifestações evidenciam uma determinação que foi subestimada por todas as partes interessadas, tanto em Kiev como também em Moscou e Bruxelas, afirma a especialista Maria Davydchyk, do Conselho Alemão para Relações Internacionais em Berlim (DGAP, na sigla em alemão). "Na parceria do Leste com a UE, o governo ucraniano viu somente uma opção, desde que ela se encaixasse no desenvolvimento político interno", sublinha Davydchyk.
Por outro lado, embora a UE tenha enviado vários sinais em direção à Ucrânia, "o bloco não mostrou nenhuma estratégia ou instrumentos concretos para a resolução dos verdadeiros problemas do país e da população." Embora a UE defenda negociações entre o governo e a oposição, até agora ela fracassou numa intermediação entre as partes. 

Perda de poder?
Para o diretor do Instituto Internacional da Democracia em Kiev, Serhiy Taran, a oposição ucraniana é capaz de forçar o governo a fazer concessões. Para isso bastaria manter a intensidade dos protestos, o que seria hoje mais fácil do que durante a Revolução Laranja, há nove anos. Pois, hoje, os manifestantes são muito mais radicais do que naquela época, explica Taran. "As pessoas poderiam ampliar os bloqueios, também à residência do presidente no subúrbio de Meshyhirya, próximo a Kiev".
Ele se disse convencido de que os atuais protestos já causaram "movimentos tectônicos na política ucraniana". Lentamente, os oligarcas e os chefes dos clãs políticos estariam se convencendo de que Yanukovytch está perdendo o poder. Segundo Taran, esse desenvolvimento enfraqueceria o governo a partir de dentro, o que poderia levar a uma mudança de poder na Ucrânia.

Por que aderir à Europa é ruim para a Ucrânia?
Desde o fim da guerra fria, o Ocidente, representado pela OTAN e pela UE, iniciou sua expansão para a área de influência da antiga URSS. A justificativa oficial baseava-se na hipótese de que a segurança do continente dependeria da implementação de regimes com democracia política e economia de mercado na região, tendo em vista que “democracias não lutam contra democracias” (Há uma corrente em relações internacionais chamada de teoria da paz democrática, que postula que esses regimes criam laços duradouros de paz entre seus vizinhos, fomentados pelo comércio e pelos controles dos civis sobre os militares, entre outros aspectos).
Todavia, na prática, o processo de expansão representou a manutenção das políticas de contenção à URSS aplicadas agora à Rússia, uma vez que esse país foi deixado de fora dos arranjos institucionais pensados pelos ocidentais. Aliada a uma grave crise econômica dos anos 1990, tal exclusão fomentou o anti-ocidentalismo na população russa, sentimento importante para se entender a legitimidade de iniciativas antagônicas aos interesses ocidentais por parte do governo russo.

Desde a resposta negativa ao acordo com a UE, em novembro de 2013, o país passa por uma onda de protestos

E no meio do caminho tinha a Ucrânia! Desde sua independência a Ucrânia soube se valer de sua posição intermediária e utilizou a Europa e os EUA para contrabalançar a influência russa e a Rússia para contrabalançar a influência dos Ocidentais.
A Rússia e a Ucrânia quase entraram em guerra nos anos 1990 devido aos movimentos separatistas da Criméia e às disputas em torno da base militar de Sevastópol e do arsenal nuclear, ambos legados do período soviético. Nesse período, o apoio dos Europeus e dos norte-americanos foi fundamental para que os ucranianos equilibrassem as relações com a Rússia.
No final dos anos 1990, com a desilusão dos ucranianos a respeito dos pífios resultados econômicos obtidos com o apoio (ou falta de apoio) ocidental, ocorreu uma inflexão pró-Rússia. Os generosos subsídios oferecidos por esse país ao setor energético ucraniano trouxeram conforto para uma elite política que pretendia se manter no poder por meio de práticas condenáveis.
Com a crescente e justificável insatisfação popular em relação à administração Kuchma e a ativa participação de governos ocidentais na Revolução Laranja, inaugurou-se uma nova fase europeia na Ucrânia, tendo Victor Yushenko a frente do país.
Novamente, frente à falta de assertividade da Europa em promover mudanças econômicas no país, o apoio da população ao pró-ocidentalismo do governo esmoreceu e a Ucrânia voltou a ter uma postura mais ponderada, com a eleição democrática de Yanukovich, mais próximo da Rússia. Yanukovich mantinha a clássica postura de barganhar com os dois vizinhos até que os europeus forçaram uma opção unilateral pela Europa.
Os motivos para a postura intransigente da UE não fazem parte do escopo desse texto. O que ocorre hoje é que a Europa está pressionando a Ucrânia para aceitar algumas de suas imposições políticas (a libertação de Yulia Timoshenko, antiga aliada de Yushenko e opositora de Yanukovich) em troca de benefícios econômicos.
Nesses termos, seria impossível à adesão ao acordo de livre comércio com a Europa e o governo da Ucrânia se voltou para a Rússia para neutralizar essa pressão. A redução dos preços da energia vendida pela Rússia para Ucrânia após o anúncio de que a Ucrânia ingressaria na União Euroasiática é um resultado desse jogo de barganhas.

Por que a Crimeia se transformou no foco da tensão na Ucrânia?
Por que a Crimeia se tornou o foco da tensão?
A região votou em peso em Yanukovych na eleição presidencial de 2010, e muitas pessoas acreditam que ele é vítima de um golpe, o que levou separatistas a tentarem pressionar o parlamento da Crimeia a votar se a região deveria se separar da Ucrânia.A Crimeia é o epicentro do sentimento pró-Rússia no país, o que pode levar ao separatismo. A região - uma península na costa ucraniana no Mar Negro - tem 2,3 milhões de habitantes, e a maioria deles se identifica como parte de grupos étnicos russos e fala russo.

A Crimeia é ucraniana de verdade?
A Rússia tem sido o poder dominante na Crimeia na maioria dos últimos 200 anos, desde que anexou à região em 1783. No entanto, a Crimeia passou das mãos de Moscou para as da Ucrânia - então parte da União Soviética - em 1954. Grupos étnicos russos que vivem na região consideram isso um erro histórico.
Mesmo assim, uma outra minoria importante, os tártaros muçulmanos da Crimeia dizem que eles já foram maioria na Ucrânia, e foram deportados em massa pelo líder da União Soviética Joseph Stalin em 1944 sob a acusação de colaborarem com a invasão nazista durante a Segunda Guerra Mundial.
Os membros de grupos étnicos ucranianos compõem 24% da população da Crimeia, segundo o censo de 2001, em comparação com 58% de russos e 12% de tártaros. Os tártaros vêm retornando à região desde o colapso da União Soviética em 1991, o que causa uma tensão contínua com os russos sobre o direito destas terras.

Qual é sua situação legal?
Ainda é legalmente parte da Ucrânia - uma situação que a Rússia comprometeu-se a garantir quando assinou, junto com os Estados Unidos, o Reino Unido e a França, um memorando em 1994 dizendo que protegeria a integridade territorial da Ucrânia.
Trata-se de uma república autônoma dentro da Ucrânia, com eleições parlamentares próprias. Mas o posto de presidente da Crimeia foi abolido em 1995, logo depois que um separatista pró-Rússia conquistou o posto com larga maioria. Agora, a Crimeia tem um representante presidencial e um primeiro-ministro, mas ambos são indicados pelo governo na capital Kiev.
O que a Rússia pode fazer?
A Rússia mantém uma grande base naval da cidade de Sevastopol, na Crimeia, onde está baseada sua frota do Mar Negro. Por isso, alguns ucranianos temem que os militares russos possam entrar em ação.
O acordo de arrendamento da área da base pela Rússia estipula que as tropas russas não podem sair desta área com equipamentos ou veículos militares sem a permissão da Ucrânia. Olexandr Turchynov, presidente ucraniano em exercício, alertou que qualquer movimentação de tropas russas fora da área da base "será considerada uma agressão militar".
Há relatos de que emissários russos estão distribuindo passaportes na península. As leis de defesa da Rússia permitem ações militares no exterior para "proteger os cidadãos russos". Isso gerou o medo de que a Rússia esteja usando esses acontecimentos como um pretexto para uma invasão.

Isso já aconteceu antes?
A Rússia usou uma justificativa parecida em 2008 para enviar tropas à Ossétia do Sul, quando houve uma escalada de tensão nesta região da Geórgia por causa de movimentos separatistas.
Assim como com a Geórgia, Moscou se ressente do que considera interferências da União Europeia e da OTAN na Ucrânia. E, ao fim de tudo, a OTAN não saiu em defesa da Geórgia.
Mas a Crimeia é maior do que a Ossétia do Sul, a Ucrânia é maior do que a Geórgia, e a população da Crimeia está mais dividida do que na Ossétia do Sul, onde a maioria é pró-Rússia - o que torna uma intervenção russa na Ucrânia uma aposta mais arriscada.

Já houve guerra na Crimeia?
Já houve muitas disputas pela Crimeia ao longo da história. A mais famosa é a Guerra da Crimeia, que ocorreu entre 1853 e 1856. A guerra foi resultado de ambições imperialistas, quando o Reino Unido e a França, em razão de suspeitas sobre as ambições russas na região dos Balcãs depois da queda do Império Otomano, enviaram tropas à Crimeia. A Rússia foi derrotada.

Fontes:
Portal DW.
BBC Brasil
Opera Mundi.
Adaptado do site: http://seliga-geografia.blogspot.com.br/


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Blocos econômicos - lista de exercícios

Questão 01 - (ESCS DF/2013)
 
O século XXI inicia-se com uma grave crise econômica e política que coloca em situação de perigo o bloco geoeconômico da União Europeia. Entre outros fatores geradores dessa crise, inclui-se

a)    a disputa comercial entre França e Alemanha, as duas principais economias industriais do bloco.
b)    o elevado endividamento da economia de nações como Grécia, Portugal e Espanha, o qual produziu reflexos nos diversos países do bloco.
c)    a imposição de restrições à livre circulação de pessoas entre os países da Europa Ocidental e os recém-integrados países do Leste Europeu.
d)    a concorrência de produtos industriais de países que não pertencem ao bloco, como a China e os EUA, o que provocou desemprego e fechamento de empresas.
e)    a não adesão do Reino Unido e da Dinamarca à política da moeda única, o euro.

Questão 02 - (Fac. Direito de Franca SP/2013)
 
A crise econômica que atualmente afeta a Europa

a)    provocou, entre outros desdobramentos, um maior equilíbrio financeiro entre os países da União Europeia.
b)    derivou, entre outros fatores, do elevado endividamento público em alguns países da União Europeia.
c)    provocou, entre outros desdobramentos, o fim do euro, moeda única utilizada nos países da União Europeia.
d)    derivou, entre outros fatores, do estabelecimento de um pacto fiscal entre os países da União Europeia.
e)    provocou, entre outros desdobramentos, forte ampliação do crédito para pessoa física nos países da União Europeia.

Questão 03 - (UNIFOR CE/2013)
 
A Zona Euro ou oficialmente Área do Euro (também referenciada como Eurozona, Euro-Área ou ainda Eurolândia) refere-se a uma união monetária dentro da União Europeia, englobando alguns estadosmembros que adotaram oficialmente o euro como moeda comum. Assinale a alternativa CORRETA.

a)    Os dez países da União Europeia que inicialmente adotaram o Euro como moeda oficial são: Bulgária, Dinamarca, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia, Romênia, Reino Unido, República Checa e Suécia.
b)    A entidade máxima que regula toda a política monetária da Zona do Euro é o Banco Central Europeu, sediado em Frankfurt, Alemanha.
c)    O principal país europeu que não adotou o euro como moeda oficial é a Alemanha, razão pela qual atualmente é a menos afetada pela crise econômica.
d)    Com o crescimento da adesão de novos países ao euro, especialmente os oriundos da antiga União Soviética, foi estabelecido o dia 01.01.2014 como data-limite para novas adesões.
e)    A Grécia, que passou a adotar o euro como moeda em 1º de janeiro de 2001, foi o primeiro país a deixar a Zona do Euro, afundada em uma grave crise econômica.

Questão 04 - (UEPA/2013)
 
Desde o final das grandes Guerras Mundiais vem se difundindo a ideia da formação dos blocos econômicos, materializado na CECA ( Comunidade Europeia do Carvão e do Aço) que se expandiu na economia continental, tornando-se posteriormente na Comunidade Econômica Europeia – CEE. De lá para cá os blocos econômicos se estruturaram e se ampliaram, porém, sob o peso das diferenças socioeconômica internas. Do assunto em questão destaca-se:

a)    a integração regional proposta pelos blocos econômicos tem por objetivo fortalecer o poder dos Estados nacionais, minorando , desta forma, a área das relações comerciais.
b)    o NAFTA constitui o bloco de maior integração, em especial no contexto econômico, social e cultural, haja vista que os seus membros formadores possuem a mesma origem colonial (anglo-saxônica e a mesma dinamicidade econômica.
c)    a União Europeia, originada da antiga Comunidade Econômica Europeia (CEE), enfrenta nos dias atuais crises de origens diversas que atingem em especial, os países do antigo Leste Europeu.
d)    no contexto latino-americano o grande destaque é o MERCOSUL, cujos membros se harmonizam geopoliticamente, com fortes parcerias na comercialização de recursos naturais, em particular o gás, o petróleo e os recursos hídricos.
e)    a cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC), integrada por países tanto da Ásia como da América, soma grande parte da produção industrial mundial, contudo, apresenta gritantes diferenças socioeconômicas no contexto intra blocos.

Questão 05 - (UEPA/2013)
 
A indisciplina fiscal e o descontrole das contas públicas em países da Zona do Euro, em particular na Grécia, Itália, Espanha e Portugal arrastam a União Europeia, considerada no atual contexto da economia-mundo o bloco de maior integração econômica, para uma grave crise financeira. Do assunto, é verdadeiro afirmar que:

a)    a tendência é o alastramento da crise para os demais países do bloco, fato relacionado à utilização da moeda única, o Euro, que passa por um período de crescente desvalorização, por todos os países que compõem o bloco.
b)    a Alemanha é um país que possui expressiva capacidade de enfrentamento da crise, sua força econômica faz do seu território destino para milhões de imigrantes, não só oriundos dos países do antigo leste europeu mas também vindos dos países mediterrâneos ora em crise.
c)    um dos mais graves problemas desta crise diz respeito ao desemprego tanto estrutural como conjuntural, que atinge indistintamente, na mesma proporção, todos os países que compõem a Zona do Euro.
d)    passam ao largo desta crise os países que compõem o Espaço Schengen, que constitui um acordo entre países, permitindo a livre circulação de seus habitantes em seus territórios, sem nenhum controle de fronteira.
e)    com a criação do Espaço Schengen (composto apenas pelos países da Zona do Euro), a União Europeia investiu em tecnologia para reforçar a fronteira com os países de fora do bloco e impedir a entrada de imigrantes ilegais como forma de diminuir o desemprego e impedir o colapso do Euro.

Questão 06 - (UEM PR/2012)
 
No processo de integração da economia mundial, uma das principais tendências tem sido a formação de blocos macrorregionais. No caso da política de integração europeia, isso ocorreu em etapas e com a criação de organismos supranacionais. Sobre esse tema, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).

01.  Na década de 1940, houve a união alfandegária formada pela Bélgica, Holanda e Luxemburgo (Benelux), visando ao estímulo do comércio mediante a eliminação das barreiras alfandegárias.
02.  Na década de 1950, constituiu-se o Mercado Comum Europeu (MCE), contando inicialmente, entre os países membros, com Benelux e mais a França, a Alemanha Ocidental e a Itália.
04.  Na década de 1960, os países escandinavos, com o objetivo inicial de coordenar a produção da pesca e de seus derivados, criaram uma comunidade europeia específica, a Comunidade Europeia da Pesca (CEP).
08.  A Associação Europeia de Livre Comércio (ALEC) foi criada na década de 1970 pela Suíça, Áustria e por Liechtenstein, visando a uma comunidade menor, aos moldes do CEP.

16.  Na década de 1990, foi criada a União Europeia (UE), sobre as bases do MCE, que reuniu, na década seguinte, muitos países da Europa Oriental.
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de.
Geografia geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, Atual, 2007. p. 241.

a)    Identifique os blocos econômicos 1, 2 e 3, respectivamente assinalados no mapa.
b)    Cite e explique duas vantagens que justifiquem a formação dos blocos econômicos no processo de globalização.

Questão 08 - (UFCG PB/2009)
 
União Europeia, Nafta, Mercosul, Apec, Pacto Andino são alguns exemplos de blocos econômicos regionais definidos pelo processo de integração econômica entre países. “Na realidade, esses mercados internacionais constituem um dos caminhos ou etapas da globalização, da interdependência crescente de todos os países e povos do mundo, de uma ampliação de mercados, entre outros”.
(VESENTINI, J.W. Geografia: geografia geral e do
 Brasil. São Paulo: Ática, 2005, p. 210).

Em relação ao Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta), assinado em 1993, que representa a progressiva integração econômica entre os EUA, o Canadá e o México, é correto afirmar que:

a)   Abriu, progressivamente, as fronteiras entre os países membros, facilitando a livre circulação de mercadorias, serviços e mão-de-obra entre eles.
b)   Aproximou os padrões e os níveis de consumo da população mexicana aos padrões e níveis de consumo das populações estadunidense e canadense.
c)   Desestruturou a agricultura mexicana. Com a criação desse bloco, os produtos agrícolas dos EUA (subsidiados, isentos de impostos e vendidos a preços inferiores aos praticados no mercado interno mexicano) inundaram o México, provocando o abandono de terras cultivadas, o desemprego de milhares de camponeses, a emigração de milhares de agricultores para os EUA, a elevação das importações mexicanas de produtos agrícolas etc.
d)   Transformou o México no principal parceiro comercial do Canadá, que, dessa forma, deixou de ser o “quintal” do Reino Unido, com quem mantinha a maior parte de suas relações comerciais antes do bloco.
e)   Intensificou a transferência das fábricas maquiladoras dos EUA para a região metropolitana da Cidade do México. A instalação dessas fábricas nessa aglomeração urbana aprofundou a concentração territorial da indústria e da população mexicanas.

Questão 09 - (UESC BA/2009)
 
A política de imigração dos Estados Unidos tem sofrido alterações, desde o 11 de Setembro. Co-participantes do Nafta (Tratado Norte-americano de Livre Comércio), juntamente com o Canadá, o México e os Estados Unidos, continuam enfrentando problemas em relação à política de imigração.

Sobre o Nafta e as relações México x Estados Unidos, atualmente, pode-se afirmar que a:

01. fronteira seca entre o México e os Estados Unidos visa, sobretudo, impedir a entrada de cidadãos mexicanos no território norte-americano, porque esses imigrantes são responsáveis pela maioria dos delitos que ocorrem no país, tornando-se uma ameaça à segurança nacional.
02. participação do México no Nafta não conseguiu diminuir a concentração de renda nem eliminar a excludência social do país.
03. entrada do México no Nafta aqueceu a economia do país, possibilitou o pagamento das dívidas externa e interna, graças ao equilíbrio alcançado pela balança comercial.
04. construção do Muro da Segregação na fronteira do México com os Estados Unidos aconteceu após o 11 de Setembro, depois das modificações ocorridas na política de imigração norte-americana.
05. característica que difere o Nafta do Mercosul é o fato de o primeiro ser formado por países que se encontram no mesmo estágio de desenvolvimento, enquanto o último agrega países ricos, emergentes e pobres.

Questão 10 - (UCS RS/2013)
 
Em 26 de março de 1991, ocorreu um processo de integração entre alguns países da América do Sul, o que possibilitou a criação do Mercosul, formado por quatro países (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai), que assinaram o Tratado de Assunção, iniciando o processo de formação do Mercado Comum do Sul. Em junho de 2012, o Presidente Fernando Lugo foi deposto por meio de impeachment, devido a crises que ocorreram em seu país. A deposição do presidente abriu oportunidade para a inclusão, no Mercosul, do país governado por Hugo Chaves.

Observe o mapa abaixo.
(SIMIELLI, M. E. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2004. p. 37.)

Assinale a alternativa que contenha as letras correspondentes aos países governados, respectivamente, por Fernando Lugo e Hugo Chaves.

a)    A C
b)    C D
c)    A E
d)    B D
e)    E F

Questão 11 - (Unicastelo SP/2013)
 
Observe a charge.
A charge faz referência

a)    ao surgimento de economias emergentes no conjunto dos países subdesenvolvidos, em contraste com a estagnação econômica dos países desenvolvidos.
b)    aos resultados das políticas de auxílio dos países desenvolvidos aos países subdesenvolvidos, criando economias fortes e competitivas.
c)    ao domínio cultural dos países desenvolvidos sobre os subdesenvolvidos, mesmo com a redução do poderio econômico, em razão da perda de empregos.
d)    ao surgimento dos países não alinhados, que discordam das orientações políticas e econômicas dos países desenvolvidos, por considerá-las ultrapassadas.
e)    à necessidade dos países desenvolvidos de importar mão de obra dos países subdesenvolvidos, em razão do envelhecimento de suas populações.

Questão 12 - (UNIFOR CE/2013)
 
Os blocos comerciais são um tipo de acordo entre países, no qual barreiras ao comércio são reduzidas ou eliminadas entre os estados participantes. O Mercosul, como é conhecido o Mercado Comum do Sul, constitui exemplo de bloco comercial, formado por países da América do Sul. Sobre o Mercosul, assinale a alternativa correta.

a)    Após a formação do Mercosul, desapareceram os conflitos de interesses comerciais entre os seus países membros.
b)    Entre os países membros do Mercosul, estão Argentina, Brasil, Venezuela, Colômbia e Uruguai.
c)    O objetivo principal do Mercosul é introduzir uma moeda comum nos países membros, a fim de reduzir a inflação observada em tais países.
d)     recente entrada da Venezuela no Mercosul só foi possível graças à suspensão temporária da participação do Paraguai, país cujo legislativo era contrário à admissão do país de Hugo Chavez.
e)    O Mercosul foi criado em 2001, com a assinatura do Tratado de Buenos Aires, sendo hoje o segundo maior bloco econômico da América do Sul.

Questão 13 - (PUC MG/2013)
 
O ingresso da Venezuela no MERCOSUL, ocorrido no dia 31 de julho de 2012, vai proporcionar uma dimensão geopolítica inédita para o bloco. Essa é a primeira ampliação do MERCOSUL desde sua criação, em 1991. O processo de adesão se arrastava desde 2006 e só foi possível com a suspensão do Paraguai, em razão da destituição do Presidente Fernando Lugo. Sobre a entrada da Venezuela, todas as afirmativas são corretas, EXCETO:

a)    A Venezuela é a segunda mais importante economia da América do Sul, com parque industrial moderno e diversificado e forte atividade agroindustrial. Em virtude disso, sua entrada pode representar um elemento de desestabilização para as demais economias integrantes do bloco.
b)    A Venezuela constitui importante mercado consumidor para os países que integram o bloco, além de possuir gigantescas jazidas de petróleo, o que pode ser elemento bastante positivo para a economia regional.
c)    A entrada da Venezuela tornou-se grande problema diplomático nos últimos anos, já que o senado paraguaio era o único dos quatro países integrantes que se opunha à aprovação da integração do país ao bloco. Os parlamentos do Brasil, Argentina e Uruguai já haviam aprovado a medida.
d)    Com a entrada da Venezuela, o MERCOSUL passa a se estender do Caribe ao extremo sul do continente sul-americano. Além de sua enorme extensão territorial, o MERCOSUL torna-se uma das maiores economias do planeta, com grande diversificação de bens e produtos produzidos, grande mercado consumidor e importante participação na produção petrolífera mundial.

Questão 14 - (UDESC SC/2012)
 
O novo rearranjo, ou a nova ordem mundial, tem imprimido uma série de modificações ao mundo contemporâneo. Uma dessas mudanças é a aglomeração de alguns países em blocos. Sobre os blocos econômicos, pode-se afirmar:

a)    ALCA significa Área de Livre Comércio das Américas, e envolve somente os países do Mercosul.
b)    A ALCA é a união do Nafta com o MERCOSUL, para fazer frente aos avanços da Comunidade Europeia.
c)    Fazem parte do Tratado de Livre Comércio da América do Norte – NAFTA o Canadá, o México e os Estados Unidos.
d)    Os EUA recusaram-se a fazer parte do MERCOSUL, pois amargam o maior déficit da balança comercial de sua história, algo em torno de US$ 200 bilhões.
e)    A ALCA é uma proposta de Fidel Castro no sentido de criar uma área de livre comércio do Alasca à Terra do Fogo.

Questão 15 - (PUC MG/2012)
 
Os blocos econômicos existentes no mundo são classificados a partir dos acordos estabelecidos entre eles e podem ser agrupados em zonas de preferência tarifária, zonas de livre comércio, uniões aduaneiras, mercado comum ou união econômica e monetária. O MERCOSUL é atualmente considerado como uma união aduaneira, porque:

a)    reúne os países através de acordos comerciais que visam exclusivamente à redução ou eliminação de tarifas aduaneiras entre os paísesmembros do bloco.
b)    além de reduzir as tarifas aduaneiras entre si, procura estabelecer as mesmas tarifas de exportação e importação, a TEC (Tarifa Externa Comum) para o comércio internacional fora do bloco.
c)    além de eliminar as tarifas aduaneiras internas e adotar tarifas comuns para o mercado fora do bloco, permite a livre circulação de pessoas, mão de obra, capitais e todo tipo de serviços entre os países-membros.
d)    além de garantir a livre circulação de mercadorias, pessoas, capitais e força de trabalho, promove a unificação econômica e monetária.

Questão 16 - (UNESP SP/2012)
 
Ao longo dos seus mais de vinte anos de existência, o Mercosul sofreu transformações institucionais e alterações no conjunto de países que compõem o bloco. Além dos países que fundaram o bloco em 1991 (países signatários do Tratado de Assunção), foram posteriormente incorporados ao bloco outros países, qualificados como associados. Podem ser mencionados como exemplos de país fundador e de país associado, respectivamente,

a)    Argentina e Paraguai.
b)    Bolívia e Brasil.
c)    Paraguai e Chile.
d)    Venezuela e Uruguai.
e)    Chile e Bolívia.

GABARITO:

1) Gab: B
2) Gab: B
3) Gab: B
4) Gab: E
5) Gab: B
6) Gab: 19
7) Gab: discursiva.
8) Gab: C
9) Gab: 02
10) Gab: C
11) Gab: A
12) Gab: D
13) Gab: A
14) Gab: C
15) Gab: B
16) Gab: C

Colégio Meta (Vila Boa) - BRICS - 2º ano

Questão 01 - (PUC MG/2013)
 
O termo BRIC foi concebido, em 2001, por uma equipe de pesquisadores do banco americano Goldman Sachs, que elaborou um estudo sobre estimativas de evolução dos mercados, da produção e da demografia na ordem econômica mundial. Segundo esse estudo, no decorrer das próximas décadas, Brasil, Rússia, Índia e China deverão ascender ao topo do ranking das maiores economias do planeta, desbancando potências como o Japão e Alemanha. Recentemente a África do Sul passou a integrar os BRIC. O quadro abaixo apresenta os prós e os contras dos quatro países (identificados por letras), que formaram inicialmente o grupo dos BRIC, de acordo com estudo publicado em revista de circulação nacional.

BRIC - PRÓS E CONTRAS


Alguns fatores que impulsionam a expansão econômica de cada um dos quatro integrantes iniciais dos BRIC e problemas que podem atrapalhar o crescimento desses quatro países emergentes
Fonte: Revista Exame. Setembro de 2009.

Marque a alternativa que identifica de forma CORRETA esses países, na sequência do quadro.

a)    China, Brasil, Índia e Rússia
b)    Brasil, China, Rússia e Índia
c)    China, Rússia, Índia e Brasil
d)    Rússia, Índia, China e Brasil

Questão 02 - (UNIRG TO/2013)
 
O conceito de BRICS foi originalmente formulado pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O´Neil, em estudo de 2001, intitulado Building Better Global Economic. Em 2006, o conceito deu origem a um agrupamento de fato, incorporado à política externa dos países envolvidos. A sigla BRICS, atualmente, remete

a)    à identificação dos países que compunham o grupo antes chamado de “Tigres Asiáticos”.
b)    às iniciais dos nomes dos países que compõem o bloco de relações internacionais do Cone Sul.
c)    à identificação dos países que formam o mercado econômico das ex-repúblicas soviéticas.
d)    às iniciais dos nomes dos quatro países objeto do citado estudo, mais a África do Sul.

Questão 03 - (UNIUBE MG/2013)
 
A sigla “BRIC” foi criada em 2001 pelo economista americano Jim O’Neil para indicar as quatro maiores potências emergentes no mundo que deveriam ser priorizadas pelos investidores. Posteriormente, tornou se um grupo de cooperação diplomática e econômica, contando com a adesão da África do Sul, potência regional média. Porém, o grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) ainda não superou o G7 (EUA, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá) no PIB mundial, conforme se observa no gráfico.
“Pela primeira vez desde 1880, os países ricos representam menos de 50% da produção mundial e o centro da gravidade da economia global toma o rumo sul”. (Carta na Escola, nº 39, setembro de 2009). Um dos movimentos geopolíticos atuais e que dá sentido à afirmação acima se refere aos BRIC:

De acordo com o texto e com o gráfico, assinale a alternativa CORRETA a respeito dos países que compõem o BRICs:

a)    É o conjunto dos países denominados emergentes que vêm apresentando crescimento econômico inferior à média mundial nos últimos anos.
b)    Esse grupo de países é dotado de grande população e extensão territorial, porém, com escassos recursos naturais, fato que poderá dificultar a concretização da aliança.
c)    Os países que o constituem possuem, em comum, disponibilidade de recursos naturais e forte atração de investimentos nas áreas de mercado interno e infraestrutura.
d)    Trata se de um novo Bloco Político Econômico de poder, que atualmente supera os países ditos desenvolvidos no contexto econômico mundial.
e)    Constitui um rearranjo da geopolítica, em que os países que o integram reivindicam maior influência e uma realocação de suas posições exclusivamente no plano político mundial.

Questão 04 - (UERJ/2012)
 
Os líderes dos países que integram os Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – encerraram seu terceiro encontro com um comunicado em que pedem conjunta e explicitamente, pela primeira vez, mudanças no Conselho de Segurança das Nações Unidas. O texto defende reformas na ONU para aumentar a representatividade na instituição, além de alterações no Fundo Monetário Internacional e no Banco Mundial. Para os líderes dos Brics, a reforma da ONU é essencial, pois não é mais possível manter as formas institucionais erguidas logo após a Segunda Guerra Mundial.
Adaptado de O Globo, 15/04/2011

Uma das principais mudanças no contexto internacional contemporâneo que se relaciona com as reformas propostas pelos Brics está indicada em:

a)    afirmação da multipolaridade
b)    proliferação de armas atômicas
c)    hegemonia econômica dos E.U.A.
d)    diversificação dos fluxos de capitais

Questão 05 - (UFPR/2012)
 
O termo BRICS tem sido utilizado para designar os países Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Sobre esses países, é correto afirmar que:

a)    formam um bloco econômico que, a exemplo do Mercosul e da União Europeia, estão estabelecendo um conjunto de tratados e acordos visando a integração da economia.
b)    são considerados países emergentes, embora possuam diferenças expressivas entre si, no que diz respeito a população, território, recursos naturais e industrialização.
c)    sua importância como bloco econômico e político tem reformulado a geopolítica mundial e rivalizado com outras entidades supranacionais, a exemplo da ONU.
d)    Uma das suas características é a semelhança no regime político adotado, mostrando que o mundo ainda se divide por questões de natureza ideológica.
e)    sua emergência como bloco foi consequência da alta capacidade em articular necessidades globais com interesses regionais, acima dos interesses econômicos e políticos.

Questão 06 - (UFTM MG/2012)
 
Hoje, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul compartilham situações econômicas comuns e já demonstram capacidade para tornarem-se grandes economias no futuro. Assinale a alternativa que apresenta uma característica comum entre esses países.

a)    níveis de importação maiores que os de exportação.
b)    altos investimentos em matriz energética alternativa.
c)    ascensão da classe média.
d)    aumento demográfico na área rural.
e)    moderna organização da rede de transporte hidroviário.

Questão 07 - (FAMECA SP/2012)
 
Observe a imagem a seguir.
(http://sandromeira12.files.wordpress.com/2011/04/bric.jpg?w=468&h=449)

A imagem faz referência

a)    ao conjunto de países emergentes, agrupados na sigla BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) e com algumas características em comum, dentre elas a grande extensão territorial e o mercado interno em expansão.
b)    à importância da mão de obra para o sucesso da economia de alguns países pobres. China e Índia estão na parte superior do grupo em razão de possuírem maior população.
c)    ao retorno do protecionismo na economia mundial, representado pela construção de um muro, capitaneado pela China e alguns países emergentes.
d)    à formação do G20, grupo de países que lutam pela abertura dos mercados agrícolas dos países ricos, que é liderado por quatro grandes produtores agrícolas: China, Índia, Rússia e Brasil.
e)    ao novo modelo de crescimento da economia mundial, baseado na expansão do consumo interno dos países com grande população, com destaque para os quatro maiores: China, Índia, Brasil e Rússia.

Questão 08 - (PUC MG/2012)
 
A análise do gráfico ilustra de forma clara alguns aspectos da ordem econômica mundial na atualidade. A afirmativa que melhor expressa o processo representado é:
www.cartanaescola.com.br

a)    O crescimento econômico surpreendente observado nas economias da China e da Índia, a retomada econômica do Brasil e as reformas econômicas na Rússia constituem na atualidade um fator de crise na economia mundial.
b)    Uma nova guerra fria se anuncia no cenário geopolítico mundial, tendo como protagonistas os países mais desenvolvidos do mundo em oposição às novas potências econômicas globais: China, Índia, Brasil e Rússia.
c)    A economia mundial passa por uma mudança substancial, com a perda do poder relativo das maiores economias do mundo e a ascensão de nações que vêm apresentando rápido crescimento econômico como China, Índia, Brasil e Rússia.
d)    Os países subdesenvolvidos caminham para a posição de maiores economias mundiais do século XXI, diante da decadência irreversível das economias mais avançadas do planeta, como os Estados Unidos, Japão e as nações que integram a União Europeia.

Questão 09 - (PUC MG/2012)
 
Enquanto o mundo assiste ao crescimento econômico dos BRIC’s, a Europa enfrenta a maior crise econômica do período do Pós 2ª Guerra Mundial. A crise, que tem sua motivação no elevado nível de endividamento de alguns países, coloca em risco o sistema bancário europeu. A saída, segundo os especialistas, reside no socorro financeiro aos governos e instituições financeiras, aliado a uma política de contenção de gastos públicos, com a redução de investimentos sociais e de infraestrutura e privatização de empresas estatais.

Enquanto a sigla BRIC foi criada para identificar as economias mundiais com elevado crescimento, forjou-se agora a sigla PIIGS, no idioma inglês, para identificar o grupo de países europeus mais afetados pela crise. Fazem parte do grupo dos PIIGS:

a)    Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha
b)    Portugal, Inglaterra, Itália, Grécia e Suíça
c)    Polônia, Inglaterra, Irlanda, Grécia e Suécia
d)    Polônia, Irlanda, Itália, Grécia e Suécia

Questão 10 - (UFU MG/2012)
 
O peso econômico dos BRICS é certamente considerável. Entre 2003 e 2007, o crescimento dos quatro países representou 65% da expansão do PIB mundial. Em paridade de poder de compra, o PIB dos BRICS já supera hoje o dos EUA ou o da União Europeia. Para dar uma ideia do ritmo de crescimento desses países, em 2003, os BRICs respondiam por 9% do PIB mundial e, em 2009, esse valor aumentou para 14%. Em 2010, o PIB conjunto dos cinco países (incluindo a África do Sul) totalizou US$ 11 trilhões ou 18% da economia mundial. Considerando o PIB pela paridade de poder de compra, esse índice é ainda maior: US$ 19 trilhões ou 25%.
Disponível em: <http://www.itamaraty.gov.br/temas/mecanismos-inter-regionais/agrupamentobrics>.
Acesso em: junho de 2012. (fragmento).

Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul são os países de “economia emergente” que formam o grupo BRICS. Este agrupamento de países representa um bloco político-econômico

a)    formal, constituído por países com interesses e papéis semelhantes na Organização Mundial do Comércio, integrantes de uma contemporânea regionalização globalizada.
b)    informal, composto por países com interesses e papéis semelhantes na nova ordem mundial, integrantes de uma contemporânea regionalização globalizada.
c)    informal, constituído por países do G8 e com interesses e papéis conflitantes na nova ordem mundial, integrantes de uma contemporânea regionalização globalizada.
d)    formal, composto por países com interesses e papéis semelhantes no Conselho de Segurança da ONU, integrantes de uma contemporânea regionalização globalizada.

Questão 11 - (IBMEC RJ/2012)
 
Ao final do mês de março de 2012, ocorreu, em Nova Délhi, capital da Índia, a Quarta Reunião de Cúpula do Grupo BRICS, que é composto pelas cinco maiores potências emergentes: Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul.
 (O Globo. Rio de Janeiro, Quinta-Feira, 29 de Março de 2012)

Com base na análise dos dados, relacionados aos assuntos tratados na pauta da reunião, e às posições dos países que compõem o grupo BRICS, todas as afirmativas estão corretas, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a:

a)    A desaceleração do crescimento nos países emergentes, assim como no resto da economia mundial, foi o principal assunto na pauta da reunião, pois, em 2012, os países do BRICS serão responsáveis por 56% do crescimento mundial.
b)    Há indicações que o Brasil crescerá em ritmo chinês nos próximos anos, apesar de ser, diferente da China, o país do BRICS que mais tem conciliado crescimento econômico com redução das desigualdades sociais.
c)    Graças a bons indicadores de educação e renda, a Rússia ainda é o integrante dos BRICS com melhor classificação no ranking do IDH. A Índia, enquanto isso ainda é o país com pior desempenho.
d)    O BRICS não é bloco econômico em rápida integração unificado. É um grupo de cinco países geográfica e comercialmente diversificado. Contudo, na Cúpula em Nova Délhi, anunciou-se um grupo de trabalho para discutir a criação de um Banco de Desenvolvimento, uma espécie de BNDES do BRICS.
e)    O maior fator que determina a unificação dos outros integrantes do BRICS é a preocupação com que o comércio de cada um fique desequilibrado em favor dos chineses, pois suas importações, da China, são compostas basicamente de recursos naturais em relação às suas exportações, para China, de produtos industrializados acabados.

GABARITO:

1) Gab: A 
2) Gab: D 
3) Gab: C 
4) Gab: A 
5) Gab: B 
6) Gab: C 
7) Gab: A 
8) Gab: C 
9) Gab: A 
10) Gab: B 
11) Gab: E